Crianças e adolescentes afastados da convivência familiar por medida de proteção têm no programa “Família Acolhedora” um alento temporário. O programa tem o objetivo de capacitar famílias para ofertar um lar provisório para crianças e adolescentes que estejam em situação de risco. Promover o acolhimento, dar atenção e favorecer a convivência familiar e comunitária saudável são alguns propósitos desta iniciativa.
Para participar do programa como família acolhedora é preciso preencher alguns requisitos como: não responder a processo judicial; ter moradia fixa no município por pelo menos um ano; não ter interesse em adotar; ter disponibilidade de tempo para oferecer apoio e proteção; ter entre 25 a 65 anos e apresentar concordância de todos os membros da família.
As famílias cadastradas mantêm as crianças e adolescentes por um prazo determinado em seus lares, enquanto o retorno à família biológica ou substituta não acontece. Para isso, as famílias acolhedoras recebem uma quantia para arcar com os custos.
O serviço socioassistencial foi lançado no município no começo de julho, em solenidade que contou com a presença do prefeito Berg Lisboa, a titular da Secretaria Municipal de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Semthas), Lucicleide Barros, representantes da sociedade civil, colaboradores, autoridades políticas do município e de cidades vizinhas e a população.
De acordo com a secretária de Assistência Social, Lucicleide Barros, o Família Acolhedora corresponde a mais um instrumento para trazer dignidade e garantir o direito à moradia para os assistidos. “As famílias interessadas em participar deste programa devem fazer seu cadastro na Semthas, depois disso, uma equipe da secretaria faz a visita à casa e analisa a aptidão da moradia. Após concretizada a participação no programa, a família acolhedora passa a ser acompanhada por técnicos da Secretaria”, explicou a secretária.